Existem dois principais tipos de parto: Vaginal ou Cesárea. A partir de cada um, surgiram variações que se adequam a cada estilo de vida de cada mulher. O fato é que, ainda que se recorra aos tipos de parto mais naturais, o acompanhamento e a presença de uma Ginecologista Obstetra são essenciais para garantir a saúde da mulher e do bebê.
Por isso, quando a hora da escolha chegar, não deixe de conversar com sua Ginecologista Obstetra sobre cada um dos tipos de parto e tenha certeza das suas alternativas. Assim, há mais chances de que tudo corra bem. Afinal, existem questões individuais que podem acentuar a preferência por um tipo, mas também existem questões de saúde que podem interferir no que foi escolhido.
É nesse sentido que ressaltamos: ninguém melhor para fazer essa avaliação do que a sua Ginecologista Obstetra!
Parto Vaginal
O parto vagina tem suas variações e muitas pessoas confundem-nas entre parto normal, natural e/ou humanizado. Sendo que a única coisa em comum entre eles é o fato de que o bebê nasce pelo canal vaginal. Ou seja, indica os partos que não são cirúrgicos.
Parto Natural
O parto natural, além de não possuir interferência cirúrgica, também busca o mínimo de intervenção médica. Desse modo, a mulher escolhe não fazer uso de anestesias ou episiotomia, por exemplo. Assim, recorre a métodos naturais para reduzir o estresse e o desconforto. A ideia é fazer com que o bebê nasça da maneira mais natural possível, sem intervenções e a partir da autoridade da mulher. Isso quer dizer que é a mulher quem vai determinar a chegada do bebê, de acordo com os sinais do seu corpo.
Método Leboyer
O método Leboyer foi desenvolvido por um médico francês nos anos 70. O método também é conhecido como parto sem violência. Isso porque, seguindo a ideia do parto natural, o método busca que a chegada do bebê seja o menos estressante possível.
Parto Normal
O parto normal é o mais conhecido dentre os partos vaginais.
Nesse tipo de parto, pode ocorrer a intervenção de medicamentos para dor e a episiotomia, ainda que o bebê nasça pelo canal vaginal.
Porém, como em todo parto vaginal, é preciso que uma Ginecologista Obstetra avalie as condições de saúde da mulher e do bebê para ter certeza de que o parto normal é a melhor opção.
Parto humanizado
O parto humanizado não significa, necessariamente, uma mudança no método. Mas diz respeito ao modo como a gestação e o parto são tratados. Ou seja, oferece maior autonomia à mulher ao respeitar suas escolhas e proporcionar uma assistência voltada às suas necessidades.
Assim, o parto humanizado compreende que a mulher deve ditar o que é melhor para si, desde que não coloque sua vida ou a via do seu bebê em risco. Por isso, a assistência médica é essencial para avaliar as condições de saúde da mãe e do bebê. E, ainda que as escolhas da mulher não possam ser atendidas, o parto pode ser humanizado a fim de tornar a experiência dessa mulher e do seu bebê o menos estressante possível.
Por isso, a mulher pode decidir por luz acesa ou apagada no momento do parto, por exemplo. Assim como quem vai lhe acompanhar, onde será o parto e em qual posição ela prefere ter seu bebê. É nesse sentido também que a mulher escolhe se quer/precisa de anestésicos, comer ou amamentar depois do parto.
Parto na água
O parto na água é realizado em uma banheira. O seu principal conceito é que, ao cair na banheira de água morna, pode tornar menos traumatizante para o bebê. Isso tendo em vista que, dentro do útero, o bebê também estava envolto em líquido amniótico, o que mantém o bebê quentinho.
Assim, quando ele cai em uma banheira de água morna, ainda se sente quentinho. Não há riscos de afogamento do bebê – desde que seja acompanhado por profissionais -, porque durante alguns segundos, ele continua “respirando” pelo cordão umbilical.
Sendo que outra vantagem do parto na água é que a água morna pode aliviar as dores e a tensão da mulher.
Parto de cócoras
O parto de cócoras consiste em estudos sobre a posição em que a mulher se encontra na hora do parto pode influenciar seu corpo. Assim, em uma posição agachada, o parto pode ter algumas vantagens para a mulher e para o bebê. Como, por exemplo, pode fazer com que o parto corra de maneira mais rápida. Isso porque essa posição ajuda a relaxar a musculatura da mulher, aumentando a abertura do períneo e contando com a ajuda da gravidade.
Entretanto, alguns cuidados são essenciais. É preciso ter certeza de que o bebê está posicionado de cabeça para baixo, se a mulher tem a dilatação necessária para o parto e se o bebê pesa menos de 4Kg. Afinal, tudo isso pode dificultar o parto de cócoras e até sinalizar um risco para as duas vidas.
Cesárea
A cesárea é feita através de intervenção cirúrgica, sendo feita por escolha da mulher ou em casos em que o parto vaginal apresenta riscos à vida e à saúde da mulher e do bebê. Ainda que seja eficiente nesses casos, hoje há um alto índice de cesáreas sendo feitas no Brasil. Mas a OMS recomenda que nos casos em que não há riscos, o parto vaginal seja mais incentivado. Isso porque o parto cesariano ainda é uma cirurgia e também apresenta seus riscos, assim como uma recuperação mais longa do que o parto normal, por exemplo.
Cesárea humanizada
Como já falamos, o parto humanizado não precisa, necessariamente, ser vaginal. Afinal, o que o torna humanizado é o fato de levar em consideração a opinião da mãe e suas escolhas.
Por isso, ainda que o nascimento aconteça através de uma intervenção cirúrgica, a mulher tem mais participação e autonomia do que na cesárea convencional.
Ou seja, nesse tipo de parto, é permitida a presença de um acompanhante, música e até a possibilidade de união entre mãe e bebê logo após o nascimento.
Fonte: Clínica da Cidade