Musicoterapia usa ritmo e melodia como alternativa para tratar doenças
Ajuda na interação com o mundo, serve para relaxar, aguçar os sentidos, movimentar o corpo, melhorar a coordenação motora e até mesmo para ajudar na cura de doenças. Essas e outras possibilidades são trabalhadas na musicoterapia.
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Objetivo
O objetivo é utilizar a música – som, ritmo, melodia e harmonia – para auxiliar na comunicação, na aprendizagem, na expressão e atender necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas do indivíduo ou do grupo.
“A música é muito provocativa, muito convidativa para entrar no mundo da comunicação. Serve para o indivíduo começar a se expressar, sendo capaz de auxiliar na cura ou melhora de uma doença”, explica Clarisse Prestes, musicoterapeuta e professora de musicalização da Universidade de Brasília-UnB.
Relatos
A publicitária Monique de Jesus é mãe do João Paulo, de cinco anos. O menino, que tem autismo, provou para ela que a música foi fundamental para ajudá-lo no convívio social. “Eu percebi que ele era muito sensível aos barulhos, depois da terapia ele ficou mais calmo. Além disso, ajudou na interação, hoje ele convive melhor com as crianças e gosta de ficar perto e ficou mais extrovertido”, descreve.
“A musicoterapia pode ser utilizada em todas as idades e pode ser usada em vários tipos de dificuldades. Desde UTI até um asilo de idosos, crianças autistas, cegas e com vários outros tipos de dificuldades. A metodologia pode variar desde jogos, instrumentos para não limitar e chegar até a música” ressalta a musicoterapeuta Clarisse Prestes. Além disso, na maior parte dos casos a musicoterapia é ativa, ou seja, o próprio paciente toca os instrumentos musicais, canta, dança ou realiza outras atividades junto com o terapeuta. Já a forma passiva, o profissional usa apenas a música para ajudar no tratamento.
Aproveitar a música como alternativa terapêutica vem desde o início da história humana. Porém, o método só começou a ser utilizado após a Segunda Guerra Mundial no auxilio da recuperação dos soldados feridos. O primeiro curso universitário de Musicoterapia foi criado em 1944 na Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos. No Brasil, o primeiro curso de graduação foi em 1972, no Rio de Janeiro, no Conservatório Brasileiro de Música.
Oferta no SUS
Para tornar o atendimento aos pacientes mais humanizado, o Sistema Único de Saúde (SUS) incluiu novos procedimentos em sua lista de práticas integrativas. Além da musicoterapia, os pacientes têm acesso a sessões de arteterapia, meditação, quiropraxia, reiki, tratamento naturopático e tratamento osteopático.
A criação da Política Nacional das Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) teve como objetivo abordar cinco práticas: fitoterapia, acupuntura, homeopatia, medicina antroposófica e termalismo.
Essa iniciativa foi bem aceita pela população e rapidamente se espalhou por todo o país. Hoje, mais de 6.060 estabelecimentos de saúde oferecem essas práticas em 1.708 municípios em todos os estados do Brasil. Desses estabelecimentos, 78% estão na Atenção Básica, 18% nos serviços ambulatórios, como centros de referência, e 4% em hospitais.
Nesse cenário, com as novas práticas incluídas, o Ministério da Saúde oferece atualmente dezoito recursos terapêuticos através do SUS. No entanto, a prestação desses serviços varia de acordo com a organização local. A maioria é realizada pela Equipe de Saúde da Família na Atenção Básica, enquanto outros municípios possuem centros de referência para onde os usuários são encaminhados. Alguns hospitais ta
Luiza Tiné, para o Blog da Saúde
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