Se você está pensando em fazer cirurgia plástica nas mamas, listamos aqui algumas opções que você deve considerar antes de fazer o procedimento cirúrgico.
Outrossim, os seios foram considerados ao longo da história como um símbolo de feminilidade e, ao mesmo tempo, de beleza, além de sensualidade.
Por isso, a cirurgia plástica para as mamas ganhou muita popularidade, com mais e mais mulheres buscando o procedimento para realçar a mama.
Mas, obter seios bonitos abrange muito mais do que aumentar o tamanho das mamas. Conquistar os seios ideais é uma questão de tamanho, forma, simetria e localização.
Ao falar sobre cirurgias mamárias, a intervenção para aumento de mama vem à mente; no entanto, além dessa opção, existem outros procedimentos importantes que se adaptam às necessidades ou condições de cada mulher.
Uma cirurgia plástica para cada tipo de seio
Existem vários tipos de cirurgias plásticas para as mamas, porém, o que muitas pessoas perguntam é: qual o tipo de cirurgia plástica nos seios devo procurar?
Há tipos específicos para cada necessidade do paciente. Conheça os principais abaixo:
Mamoplastia de aumento
Este procedimento tem como objetivos, não apneas, aumentar o tamanho e a projeção dos seios, o equilíbrio corporal, como também, a autoestima.
As incisões são feitas em áreas discretas para minimizar a formação de cicatrizes visíveis.
Você e seu cirurgião plástico, decidirão quais tipos de incisões serão adequados, de acordo com o resultado desejado. Entre as opções de incisão estão:
Incisão transaxilar
A técnica transaxilar é a opção de posicionamento mais popular. A incisão é discretamente escondida na parte mais alta da axila. É uma abordagem minimamente invasiva e leva aproximadamente 30 a 40 minutos a fim de que seja concluída.
Incisão periareolar
Ademais, outra abordagem comum é a incisão periareolar. Nesse caso, a incisão é feita ao longo da borda inferior da aréola.
O ponto positivo é que a pele “contrastante” de cores escuras e claras ajuda a esconder a cicatriz, pois nossos olhos tendem a se concentrar mais nas cores da pele do que na cicatriz ao longo da borda da aréola.
Incisão inframamária
Muitos cirurgiões preferem essa incisão, porque é muito fácil acessar o espaço para onde o implante irá.
Além disso, se você precisar de grandes cirurgias de revisão, essa incisão pode ser útil.
No entanto, a cicatriz tende a ser um pouco mais visível em comparação com as outras opções.
Indicações:
- seios pequenos;
- assimetrias mamárias (diferenças de tamanho ou forma entre às duas);
- desejo de aumentar a mama;
- melhorar a forma dos seios.
Contraindicações:
- mulheres com infecção ativa no corpo;
- presença de lesões malignas ou pré-malignas nas mamas;
- distúrbios da coagulação;
- doenças autoimunes ou do tecido conjuntivo;
- mulheres grávidas;
- mulheres em lactação.
Mamoplastia de redução
Esta cirurgia é realizada em pacientes cujos grandes volumes mamários causam dores no pescoço e nas costas.
Dessa forma, para corrigi-los, existem muitas técnicas cirúrgicas que se encaixam nas características de cada caso específico. As técnicas mais conhecidas são:
Técnica vertical
A com técnica vertical deixa uma cicatriz ao redor da aréola (que é a pele mais escura ao redor do mamilo) e uma cicatriz vertical da borda inferior da aréola ao sulco onde a mama se junta ao tórax. É utilizado em casos de crescimento mamário menos grave.
T. invertido
A mamoplastia com técnica T invertido, além das cicatrizes da técnica vertical, deixa uma cicatriz horizontal no sulco das mamas de comprimento variável.
Periareolar
Outrossim, a técnica periareolar é indicada especialmente para mulheres com mamas pequenas e com pouca queda (pouca ptose), normalmente em casos em que há perda de colo mamário superior e flacidez moderada, mas sem a queda excessiva da mama.
O procedimento consiste em remover todo o excesso de pele que exista em volta da aréola e, eventualmente, se for necessário o cirurgião pode ainda tirar um pouco de pele acima da aréola para proporcionar uma elevação maior do seio.
Indicações:
- seios grandes;
- assimetrias mamárias.
Contraindicações:
- presença de lesões malignas nas mamas;
- idade inferior a 18 anos;
- amamentação ativa;
- gravidez.
Mastopexia ou elevação dos seios
A Mastopexia ou elevação dos seios consiste na moldagem dos tecidos mamários para rejuvenescer e elevá-los, devido à queda secundária ao longo do tempo, perda de peso ou amamentação.
Esse procedimento pode ser feito com ou sem próteses de mama.
Esse tipo de procedimento busca restaurar a posição e a firmeza dos seios, com o mínimo de cicatrizes resultantes.
É um procedimento hospitalar e é praticado sob anestesia peridural ou as vezes anestesia geral.
Indicações:
- seios grandes demais, ou pequenos e caídos;
- assimetrias: seios com formas diferentes entre si;
- processos de simetria na reconstrução mamária.
Contraindicações:
- presença de lesões pré-malignas ou malignas da mama;
- amamentação ativa;
- doenças sistêmicas não controladas.
Mastopexia sem implantes
A Mastopexia sem implantes é um procedimento cirúrgico que permite remodelar e levantar o peito caído, a fim de que obtenha uma mama mais firme e jovem.
Com a redefinição das curvas das mamas consegue-se obter uma forma mais harmoniosa e sensual.
Este procedimento é também conhecido por “lifting das mamas”, ou seja, o excesso de pele é removido e as aréolas reposicionadas, oferecendo ao paciente um perfil mais jovem.
Indicações:
O lifting das mamas é uma opção cirúrgica a ser considerada por mulheres que estão incomodadas com o formato dos seios.
Dessa maneira, o procedimento pode corrigir:
- a perda natural de forma e volume que acompanha o envelhecimento;
- a posição das aréolas, quando elas se posicionam abaixo do sulco da mama ou apontam para baixo;
- a flacidez das mamas, que as torna alongadas;
- a assimetria dos seios, quando um é mais baixo do que o outro.
Contraindicações:
- aréola abaixo do sulco submamário;
- muito excesso de pele e glândula abaixo do sulco submamário (pseudoptose).
Reconstrução da Mama
O objetivo da reconstrução da mama é reformar ou remodelar uma, ou ambas as mamas após uma mastectomia.
A mastectomia é um procedimento cirúrgico durante o qual um cirurgião remove toda a mama, geralmente incluindo o mamilo e a aréola, a fim de tratar ou prevenir o câncer de mama.
Embora muitos fatores possam ajudar a determinar o tipo mais adequado de reconstrução mamária, existem duas opções principais:
- Primeiramente, implantes ou próteses: este tipo de cirurgia utiliza implantes de silicone ou soro fisiológico.
- Cirurgia autóloga ou com retalho cutâneo: esse método utiliza tecidos de outra parte do corpo.
- Bem como, o cirurgião plástico pode usar uma combinação de ambas as técnicas para criar uma reconstrução mais natural da mama.
Riscos de uma cirurgia plástica nas mamas
Ademais, em qualquer operação cirúrgica, você sempre deve levar em consideração os possíveis riscos que possam resultar, por mínimos que sejam.
Assim sendo, as complicações que podem ocorrer na cirurgia plástica para as mamas incluem:
- cicatrizes visíveis e proeminentes, incluindo queloides e hipertróficas;
- infecção;
- sangramento;
- reinvestimento do mamilo;
- perda de sensação.
- Qualquer procedimento cirúrgico ou invasivo acarreta riscos. Por isso, antes de prosseguir, você deve conversar com um cirurgião plástico adequadamente qualificado.
Acima de tudo, é importante lembrar que a maioria dessas complicações pode ser corrigida com uma intervenção complementar, contudo, só o cirurgião consegue avaliar e informar qual a melhor forma.
Pronto! Agora que você já conhece os tipos de cirurgia plástica para as mamas e os possíveis riscos, chegou a hora de procurar um cirurgião plástico certificado e descobrir se algum desses procedimentos é indicado para você.
Como escolher um cirurgião plástico qualificado?
Em muito importante escolher um cirurgião plástico experiente e certificado para garantir o sucesso da sua cirurgia.
Portanto, nunca é demais salientar que a realização de qualquer tipo de cirurgia plástica deve ser realizada por um especialista reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Fonte: Dr Fernando Rodrigues